terça-feira, 23 de junho de 2009

Fugindo de nossa ações devastadoras

Refugiados ambientais. A cada dia vemos que este termo está fazendo mais sentido em nossas vidas. Infelizmente, algo que parecia impossível há décadas atrás, como desastres ambientais, tornados, furacões, desertificação, estão presentes em nosso meio ambiente. E estes danos tem causado muitas consequência negativas para as populações.




O número de pessoas que têm que abandonar as suas casas devido a estes efeitos maléficos do clima, pode chegar a 200 milhões em 2050. Segundo o secretário-geral da ONU, Ban-Ki-moon, atualmente 24 milhões de pessoas já vivem nestas condições. Moon lembrou que, nas últimas quatro décadas, um terço das terras para cultivo foi abandonado após ser tornar improdutivo. A desertificação ameaça a vida de mais de 1 bilhão de pessoas em pelo menos 100 países, segundo o Fundo da ONU para o Desenvolvimento Agrícola - Ifad. E isto pode gerar conflitos sobre posse da terra e água no futuro não tão distante.

Muitos deste desastres ambientais acontecem por descuido nosso. Sim, cada um de nós é responsável pelas mudanças negativas no Planeta. Por isso, nunca é demais lembrar que devemos ter a verdadeira noção de nossa 'pegada ecológica' e fazer a nossa parte para deixar aos nossos filhos e netos um mundo mais sustentável para viver.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

12 de junho é um dia para refletir...

O Dia 12 de junho não é somente o Dia dos Namorados ou véspera do Dia de Santo Antônio. É o Dia Mundial de combate ao Trabalho Infantil. O Brasil possui 4,8 milhões de crianças que se encontram não na escola mas no trabalho, seja doméstico, nas ruas, ou em outros locais. É mais do que urgente lembrar que 'é proibido qualquer trabalho a menores de 14 anos, salvo na condição de Aprendiz (Vide Constituição Federal de 1988). Esta informação, Artigo 60, faz parte dos 267 artigos que compõem o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA - LEI Nº 8.069, de 13 de julho 1990.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) divulgou nesta semana o relatório: Situação da Infância e da Adolescência Brasileira que aponta que 97,6% das crianças e adolescentes entre 7 e 14 anos estão matriculados na escola, o que representa cerca de 26 milhões de estudantes. O percentual de 2,4% de crianças e adolescentes fora da escola representa cerca de 680 mil crianças entre 7 e 14 que têm seu direito de acesso à escola negado. As mais atingidas são as negras, indígenas, quilombolas, pobres, sob risco de violência e exploração, e com deficiência. Desse contingente fora da escola, 450 mil são crianças negras e pardas. Segundo uma análise da Pnad feita pelo Ipea, 82,1% dos adolescentes entre 15 e 17 anos frequentam a escola no Ensino Médio. Entretanto, 44% dos adolescentes ainda não concluíram o Ensino Fundamental e apenas 48% cursam o Ensino Médio dentro da faixa etária adequada para esse nível.


E estar fora da escola quer dizer estar no trabalho, nas ruas, próximo das drogas, da violência, do abuso moral e sexual. Nós não podemos ficar parados vendo todos os dias as crianças nas ruas, fora da escola e trabalhando para poder sobreviver. Temos que fazer a nossa parte como cidadãos e ajudar as entidades sociais que defendem os direitos das crianças e dos adolescentes e cobrar políticas públicas para esta importante parcela da populção. As crianças tem o direito à Educação, à Saúde, e muitos outros e nós temos o dever de fazer com que estes direitos sejam respeitados.
Links de sites importantes que defendem esta causa:









terça-feira, 9 de junho de 2009

Porquê esta crueldade com os animais?


Só restou tristeza e revolta com a
morte da amável Alegria

Hoje de manhã ao chegar em meu trabalho fui direto ver meus e-mails como faço todos os dias e o primeiro que li impactou muito o meu dia. O título era 'Ato cruel mata cão'. Nos primeiros segundos minha reação foi de choque e de indecisão de ler, pois como uma militante na defesa de várias causa, inclusive dos animais que amo e sempre ajudo os que passam pelo meu caminho, travei um pouco meio que sem coragem de encarar o conteúdo. Mas respirei fundo e fui em frente. Ao terminar a leitura uma lágrima escorreu em minha face, pois há dias atrás havia acompanhado uma reportagem na TV sobre as atrocidades que estavam ocorrendo no Campus da UFRGS. Não acreditei que haviam feito tamanha maldade com um cão 'iluminado' chamado Alegria que fazia parte, inclusive, de um projeto de extensão no atendimento a crianças, utilizado na terapia. Pois é, algum ser que não posso dizer humano fez esta maldade. Talvez em represália ao dr. Renato Flores, que defende a relação animal x paciente. Estou muito indignada e não posso me conformar com esta situação, nem ao menos ficar de braços cruzados. Por isso, convido a você que compartilha comigo este sentimento e defende os direitos dos animais para iniciarmos uma campanha contra este tipo de ação isolada, mas que pode alimentar a mente perversa e doentia de criaturas que se propõe a esta crueldade. Se você quer se juntar nesta ação envie uma mensagem e vamos começar este movimento!

domingo, 7 de junho de 2009

O começo...

Sempre é dia de começar algo. Começar a sorrir, a pensar em viver melhor, pensar que temos que fazer algo para mudar alguma coisa que nos incomoda. Desacomodar-se para começar uma nova jornada, uma nova ação. Aquela atitude simples de olhar o sol, aquele dia frio e cinzento, os pássaros cortando o vento entre as árvores, as cores e o cheiro das flores, as pessoas com seus mundos, aquele cão que vaga pelas ruas, aquela criança no sinal de trânsito vendendo balas e tentando comprar ilusões. A vontade de sair daquela sinaleira e estar em outro lugar. Quem sabe em sua casa, na escola, no parque com seus amigos, sem preocupações nem compromissos. Sem ter que voltar pra casa somente quando tiver vendido todas aquelas balas. Mas para isso, ela precisa romper as janelas escuras do carros que passam e os corações de quem pode fazer algo por elas...

Para que a realidade das crianças mude depende de cada um de nós. Pode parecer difícil ou até fora do alcance de nossas mãos, mas é mais simples do que se imagina. Basta estar atento, disponível, com vontade de ajudar. Por isso, neste dia 12 de junho, Dia Mundial e Nacional contra o Trabalho Infantil, deve ser o início do começo da mudança. A mudança de olhar, a mudança de pensar, a mudança de agir. Agir em favor desta paracela da população que tem o direito de sonhar, de brincar, ter saúde, educação, de viver em paz em sociedade. Faça o seu começo neste dia 12 de junho. Você pode fazer a diferença! Vamos lá! É só começar.
Cris Guimarães